quinta-feira, 31 de maio de 2012

SINTRIASA COMPLETA 59 ANOS!

Na última terça-feira, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Santo Ângelo e região - SINTRIASA, completou 59 anos.
Fundado em 29 de maio de 1953, para representar os trabalhadores da Souza Cruz de Santo Ângelo, o sindicato representa hoje os trabalhadores nas indústrias da alimentação de Guarani das Missões, São Luiz Gonzaga, Cerro Largo e Caibaté, além dos trabalhadores de Santo Ângelo.
O Aniversário da entidade foi matéria no Jornal das Missões na edição do dia de hoje.
Parabéns ao companheiro Luis Mousquer, a toda sua diretoria e aos trabalhadores e trabalhadoras nas indústrias da alimentação de Santo Ângelo e Região!
Por: Luiz Araújo

quarta-feira, 30 de maio de 2012

TRABALHADORES DE PASSO FUNDO REÚNEM-SE COM REPRESENTANTE DA DOUX/JBS!

Em reunião que está sendo realizada desde às 14:00 hs, na sala de apoio da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, trabalhadores e lideranças sindicais do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Passo Fundo, juntamente com o coordenador político da CNTA, Darci Pires da Rocha, debatem com Olávio Lepper, representante do grupo Doux Frangosul que arrendou seus ativos das indústrias de frango no Rio Grande do Sul ao grupo JBS, a situação envolvendo o futuro da planta de Passo Fundo, quanto a retomada de suas operações prevista para 18 de junho de 2012.
Segundo o representante patronal esclareceu, os trabalhadores ativos da Doux Frangosul serão absorvidos pela JBS, na condição de sucessão. Quanto aos problemas pendentes referente ao PLR e ao FGTS dos trabalhadores da Doux de Passo Fundo, Lepper afirmou que o FGTS será regularizado o mais breve possível e que o PLR será pago até o 5º dia útil do mês de junho.
Darci Rocha, falando em nome dos representantes dos trabalhadores presentes, manifestou o desejo de que a situação dos trabalhadores seja regularizada o mais breve possível, para que as partes possam estar negociando o acordo coletivo de 2012.
-O importante é a volta de uma situação de normalidade, para que os trabalhadores e seus familiares tenham  a tranquilidade de saber que terão seus empregos e seus direitos garantidos e respeitados. disse Darci!
Por: Luiz Araújo

terça-feira, 29 de maio de 2012

SRTE DO RIO GRANDE DO SUL TEM NOVO SUPERINTENDENTE!

Segundo o jornal Correio do Povo, a SRTE - Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul tem um novo superintendente titular.
Nomeado pelo Ministro Brizola Neto, Claudio Luis Corrêa da Silva substituirá Heron de Oliveira na superintendência.
De acordo com a matéria, até a posse que deverá ocorrer dia 04 de junho, a SRTE RS ficará sob a coordenação de Luiz Felipe Brandão de Mello.
Por: Luiz Araújo

CAMPANHA SALARIAL 2012 - MOBILIZAÇÕES DA CNTA E SINDICATOS FILIADOS RESULTA EM ACORDO NO SETOR DE ARROZ EM PELOTAS!

O intenso trabalho da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins e Sindicatos filiados, nessa campanha salarial 2012, com a mobilização dos trabalhadores na zona sul do estado começa a mostrar resultados.
Na última sexta-feira, em assembléia realizada na cidade de Pelotas, os trabalhadores da alimentação das indústrias de arroz aceitaram a proposta deixa pelos representantes patronais.
Conforme publicado no site do STICAP, os números são os seguintes:
PISOS MARÇO 2012
·         R$ 735,00 SERVIÇOS GERAIS
·         R$ 830,00 PROFISSIONAIS
PISOS MAIO/2012
·         R$ 770,00 SERVIÇOS GERAIS - 17,55% sobre o piso do ano passado
·         R$ 870,00 PROFISSIONAIS - 17,55% sobre o piso do ano passado
REAJUSTE
Para salários até R$ 1.500,00: 6% em março e em maio totaliza 11%
Para salários de R$ 1.500,00 até R$ 2.000,00: 6% em março e em maio totaliza 8%
Para salários acima de R$ 2.000,00: 6% em março e em maio totaliza 7,5%
AUXILIO ESCOLAR DE R$ 320,00 - aumento de 21%
REPASSE EM JANEIRO DE 2013 DO MESMO ÍNDICE DE REAJUSTE DO SALÁRIO MINIMO REGIONAL PARA OS PISOS (SERVIÇOS GERAIS E PROFISSIONAIS) TENDO COMO BASE OS PISOS DE MAIO/2012.
MANUTENÇÃO DAS DEMAIS CLÁUSULAS ANTERIORES.
Darci Rocha, coordenador político da sala de apoio da CNTA e vice-presidente do STICAP considerou um bom acordo, já que além dos pisos, que tiveram uma valorização real bastante acentuada, o reajuste para os demais salários teve índice de reajuste acima de 10%.
-Isso é fruto de planejamento, é fruto de organização, mas principalmente é fruto de muita ação, ação na porta de fábrica. Por isso está de parabéns o STICAP, como todos os sindicatos do ramo da alimentação que juntos com a CNTA tem levado as propostas aos trabalhadores, e esses, tem nos recebido muito bem e apoiado nossa campanha. Com isso, a patronal quando sente que trabalhadores e sindicatos estão unidos, tende a negociar de maneira menos inflexível e isso facilita o entendimento. Declarou Darci
Por: Luiz Araújo

quinta-feira, 24 de maio de 2012

SEGUNDO O GLOBO, CUT NEGOCIA COM GOVERNO PROJETO PARA FLEXIBILIZAR DIREITOS TRABALHISTAS A SER APRESENTADO NO CONGRESSO!

Segundo o globo, Marco maia seria um dos articuladores
Em matéria divulgada no site de "O Globo" o governo federal temendo desgaste com a classe trabalhadora, convenceu lideranças da CUT- Central Única dos Trabalhadores, via sindicato dos metalúrgicos do ABC paulistas, a apresentar um projeto que flexibiliza a legislação trabalhista, abrindo a possibilidade que trabalhadores e empresários negociem direitos como redução do horário de almoço, fracionamento de férias,     da licença maternidade ou seja, instituindo o princípio de que o negociado prevaleça sobre o legislado.
Por: Luiz Araújo

FIM AO CAOS NOS FRIGORÍFICOS!


(*) Por Clarice Gulyas
O destino de meio milhão de trabalhadores do setor frigorífico está prestes a ser mudado. A regulamentação da categoria pode entrar em vigor nos próximos meses com a aprovação do texto final de uma Norma Regulamentadora (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com alto índice de acidentes e doenças ocupacionais, uma comissão tripartite envolvendo representantes do Governo Federal, da indústria e dos trabalhadores volta a discutir nos dias 23 e 24 de maio as principais necessidades do setor, em Brasília. Só no Distrito Federal, cerca de 4 mil trabalhadores serão beneficiados. A previsão é que a norma entre em vigor até outubro.
Entre as principais mudanças em torno da segurança e da saúde nos frigoríficos, o texto técnico básico sobre a norma propõe pausas de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados. A proposta defendida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA), aprovada no último Congresso da categoria, é mais abrangente: exige a redução da jornada de trabalho de 7h20 para 6 horas diárias, fornecimento de lanche pelas empresas a cada 3 horas de trabalho, piso salarial de R$ 1 mil e mudança no sistema médico do trabalho. A regulamentação também prevê instalações de assentos nos postos de trabalho que permitam a alternância das posições em pé e sentado, com o objetivo de diminuir os impactos provocados por trabalhos penosos que exigem grande esforço físico e movimentos repetitivos, muito comuns no setor.


Para Artur Bueno (foto), presidente CNTA, o investimento constante da entidade em assessoria técnica aos representantes dos trabalhadores que participam da elaboração da norma tem sido essencial ao longo das negociações. A expectativa, segundo Artur, é que a NR dos Frigoríficos atenda às necessidades dos trabalhadores o quanto antes. “Temos acompanhado através das entidades sindicais a questão dos acidentes, sobretudo no setor de desossa onde o esforço repetitivo é muito grande, e temos orientado a cobrança efetiva das empresas na melhoria das condições de trabalho. Essas necessidades são prioritárias para a categoria e caso não sejam atendidas com eficiência, seremos obrigados a partir para a mobilização nacional”, defende.




Na última quinta (17/5), a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou a empresa Mafrig Alimentos S.A. a pagar 7h20 semanais a uma trabalhadora que não usufruiu do intervalo de trabalho para recuperação térmica a que tinha direito.

Mais proteção para o trabalhador
As empresas também devem treinar os funcionários quanto ao uso de equipamentos e ferramentas de trabalho, além de adotar medidas de prevenção coletivas e individuais com constante avaliação de riscos. Para isso, deverão ser criados programas específicos de prevenção com participação de um clínico-epidemiológico que irá orientar as medidas a serem implementadas pelos programas no ambiente e nas condições gerais de trabalho, considerando a realização de consultas médicas aos trabalhadores, aplicação de questionários e análises, e ainda alertando os empregadores sobre situações que possam gerar riscos, especialmente, quando houver nexo causal entre as queixas e agravos à saúde dos trabalhadores e às situações de trabalho a que ficam expostos, ainda que sem qualquer sintoma ou sinal clínico.
A engenheira de Segurança do Trabalho, Maria Elídia Vicente, assessora dos trabalhadores no Grupo Técnico Tripartite de elaboração da Norma do Setor de Frigoríficos, explica que a instituição de pausas durante a jornada de trabalho é essencial para diminuir o índice de lesões provocadas, principalmente, nos tendões e articulações como as Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). "Os especialistas estimam que o líquido sinovial, responsável pela lubrificação das articulações, deixe de ser produzido em atividades repetitivas a partir de 50 minutos a 60 minutos e que uma pausa de 8 a 10 minutos a partir deste momento é de vital importância para que o líquido sinovial volte a ser produzido em quantidade suficiente“, afirma.

Acidentes de trabalho e impacto financeiro
Segundo dados da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), fornecidos pelo pesquisador Paulo Rogério Oliveira, coordenador-geral de Politicas de Combate a Acidentes de Trabalho do Ministério da Previdência Social, dos 70 mil benefícios mantidos pelo INSS, entre 2000 e 2008, envolvendo transtornos dos tecidos moles (conjuntivo, epitelial e muscular), 1.017,38 foram destinados ao setor de abate de bovinos e 1.229,18 às avícolas. Esse número representa 3,53% afastamentos a mais do que a população segurada em geral, e até 4,26% quando diz respeito ao abate de aves e outros pequenos animais. Dados mais recentes do número total de acidentes de trabalho envolvendo o setor frigorífico em geral no período de 2008 a 2010 registraram mais de 61 mil acidentes, sendo 22.654 no setor bovino e 38.520 em avícolas. 
Sobre o investimento no setor, a advogada trabalhista Rita de Cássia Vivas avalia que além de melhorar as condições de trabalho e a produtividade nas empresas, a iniciativa irá contribuir ainda para economizar o gasto dos cofres públicos em relação aos afastamentos pelos INSS. “Toda sociedade, neste momento, deve se unir visando à redução ou, se possível, até mesmo a eliminação por completo dos acidentes de trabalho, haja vista que as perdas ocasionadas em casos de acidentes não se restringem ao âmbito familiar, porquanto repercutem no erário com o custo elevado de concessão de auxílios acidente e aposentadorias por invalidez. Esses acidentes, assim, afetam o PIB e contribuem por elevar o impacto econômico.”, argumenta.
(*)Jornalista formada pelo Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB) e estudante de pós-graduação em Gestão de Comunicação Organizacional no Centro Universitário de Brasília (Ceub).

SINDICATOS DE TRABALHADORES DA ALIMENTAÇÃO E CNTA RECEBEM REPRESENTANTE PATRONAL PARA 1ª RODADA DE NEGOCIAÇÃO DA CAMPANHA SALARIAL 2012!

Neste dia 24 de maio, às 14 horas, na sede da sala de apoio da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, para os sindicatos de trabalhadores da alimentação da região sul, estiveram reunidos os representantes dos sindicatos de trabalhadores da alimentação de Alegrete, Bagé, Camaquã, Dom Pedrito, Estrela, Passo Fundo, Pelotas, Alimentação Porto Alegre, Santo Ângelo e São Gabriel, além do coordenador político da sala da CNTA , Darci Pires da Rocha, com Felipe Serra, representante dos sindicatos patronais das indústrias da alimentação, panificação, trigo, mate, laticínios e carnes do Rio Grande do Sul, na primeira reunião de negociação envolvendo as data bases de maio e junho.
Na oportunidade, Darci Rocha falou das expectativas dos trabalhadores em um acordo, esse ano, que contemple reivindicações antigas da classe trabalhadora uma vez que o atual momento do Brasil não tem se refletido nas condições de trabalho e salarial. Assim sendo, dentro da pauta de reivindicações encaminhada ao representante patronal, alguns ítens como a redução da jornada de trabalho e a valorização de pisos e salários da categoria aparecem dentro das prioridades.
O Representante patronal, após ouvir diversas colocações das representações dos trabalhadores, comprometeu-se com o diálogo com a categoria e ficou marcado uma nova reunião para o dia 5 de junho, para a apresentação de contra-proposta por parte da representação empresarial.
Por: Luiz Araújo

quarta-feira, 23 de maio de 2012

SINDICATOS DE TRABALHADORES DA ALIMENTAÇÃO REÚNEM-SE NA SALA DE APOIO DA CNTA!

Realizada neste dia 23 de maio de 2012, na sala de apoio da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, reunião que contou com a representação dos sindicatos de trabalhadores das indústrias da alimentação de Alegrete, Bagé, Camaquã, Dom Pedrito, Estrela, Alimentação de Porto Alegre, Panificação de Porto Alegre, Passo Fundo, Pelotas, Santo Ângelo e São Gabriel, reunião do grupo ligado a CNTA no estado do Rio Grande do Sul.
Na pauta, além do debate da conjuntura, as entidades fizeram avaliação do II Torneio Integração realizado em Alegrete e debateram o andamento da campanha salarial 2012.
O coordenador político da sala de apoio da CNTA, Darci Pires da Rocha, em entrevista concedida ao boletim informativo, falou da participação expressiva de dirigentes sindicais ligados a CNTA, da importância do debate para a luta dos trabalhadores.
Amanhã as atividades de debates do ramo da alimentação terá prosseguimento na sala de apoio durante todo o dia.
Por: Luiz Araújo

terça-feira, 22 de maio de 2012

STIA BAGÉ ENTREGA, A 3 ENTIDADES, ALIMENTOS ARRECADADOS NO BAILE DO TRABALHADOR!


  Na última sexta-feira, 18 de maio, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé e Região realizou a entrega de 601 quilos de alimentos não-perecíveis arrecadados na sétima edição do Baile do Trabalhador. O evento, realizado dia 5 de maio, foi gratuito para associados e dependentes. Entretanto, como ocorre nos últimos anos, é solicitado aos participantes do evento que levem 1 kg de alimento para ser destinado a entidades assisteciais de Bagé.
Entre os produtos arrecadados este ano estão arroz, feijão, açúcar, farinha de trigo, farinha de milho, farinha de mandioca, massa, leite em pó, lentilha, polenta, achocolatado, café, bolachas, óleo e leite longa-vida.
Os alimentos foram entregues para a União Espírita Bageense/Caminho da Luz, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e para a Casa Vida, que atua junto aos doentes de câncer no município. “Os trabalhadores da alimentação atendem ao nosso pedido e colaboram porque sabem da necessidade destas entidades em prol das pessoas que elas atendem. E nós do Sindicato fazemos também a nossa função de colaborar com a sociedade”, destaca o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral.

Fotos: Zilmar Gazzo
Fonte: Blog STIA Bagé

TORNEIO DE FUTSAL EM SÃO GABRIEL!


Equipe Parceria - Campeã do Torneio

No dia 20/05, no Ginásio da Escola Polivalente, ocorreu o Torneio de FutSal, organizado pelo STIA/SG e com o apoio do SESI. O torneio contou com oito equipes compostas por associados do sindicato que trabalham em empresas da categoria da alimentação. Foram 5 equipes do Marfrig (Unidos, Parceria, Brasão, Desossa e Marfrig), 1 do Frigorífico Foresta, 1 do Frigorífico Vanhove e 1 da Tchê Pão. Sagrou-se campeã a equipe Parceria, do Marfrig que recebeu troféu, medalhas e R$ 200,00 de premiação; em 2° lugar ficou a equipe Unidos, do Marfrig que recebeu troféu, medalhas e R$ 100,00 de premiação; e em 3º lugar ficou a equipe Marfrig que recebeu troféu, medalhas e R$ 50,00 de premiação. O Goleador do torneio foi o atleta Filipe da equipe Marfrig. O goleiro menos vazado foi o atleta Marciano da equipe Parceria, do Marfrig. O Sindicato agradece a participação dos atletas e do público em geral que abrilhantaram o evento. 
Fonte: Blog STIA São Gabriel

quinta-feira, 17 de maio de 2012

FALTA DE INTERVALO LEVA MARFRIG A SER CONDENADA!


A Marfrig Alimentos S.A. foi condenada a pagar, como extraordinárias, sete horas e 20 minutos semanais a uma funcionária que trabalhava na limpeza de locais com temperaturas abaixo de 12ºC. A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão da Justiça do Trabalho de Goiás porque a trabalhadora não usufruiu do intervalo para recuperação térmica a que tinha direito.
O intervalo de 20 minutos, a cada uma hora e 40minutos trabalhados, de forma contínua, em ambientes frios, é estabelecido pelo parágrafo único do artigo 253 da CLT. Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), o dispositivo tem por finalidade dar ao empregado adaptação necessária para suportar a baixa temperatura. Para o estado de Goiás, a lei considera como ambiente frio o que apresenta temperatura inferior a 12°C, conforme mapa oficial do Ministério do Trabalho e Emprego.
Apesar de não trabalhar de forma contínua em câmeras frigoríficas, a trabalhadora, de acordo com o TRT/GO, estaria enquadrada na hipótese de obrigatoriedade de concessão do intervalo, pois ficou demonstrado, por prova oral, que ela trabalhava na limpeza de vários setores artificialmente frios da Marfrig, inclusive os de desossa e abate, em temperaturas inferiores a 12º C.
"Ainda que o empregado não trabalhe em câmaras frias, mas esteja submetido às temperaturas indicadas na lei, a ausência de concessão do intervalo implica seu cômputo na jornada como tempo efetivamente trabalhado, e assim deve ser remunerado", destacou o relator do recurso de revista, juiz convocado José Pedro de Camargo.
O relator salientou que há precedentes do TST nesse sentido. A Primeira Turma concluiu então que, por estar a decisão regional em harmonia com a atual jurisprudência do TST, o recurso de revista não poderia ser conhecido em virtude da Súmula 333 e do parágrafo 4º do artigo 896 da CLT.
Fonte: site TST

quarta-feira, 16 de maio de 2012

SINDICALISMO, ESTRUTURA E IMPOSTO!


(*) Darci Pires da Rocha
 Temos visto, com bastante frequência, grandes veículos de comunicação (rádios, jornais, TVs, revistas e sites) dedicar extensas matérias sobre a necessidade de mudança do sindicalismo, com ênfase especial ao movimento sindical representativo da classe trabalhadora, onde velhas e conhecidas “lideranças” do sindicalismo do pensamento único, usam velhos argumentos tão surrados quanto vazios, anos a fio, para fazerem eco ao interesse do capital em acabar com o movimento sindical dos trabalhadores.
Toda essa cantilena sobre as mazelas do sindicalismo, sobre as mudanças do mundo do trabalho e sobre o fim do imposto sindical atende ao um mesmo interesse, embora os objetivos sejam diferentes. Para o capital, acabar com a atual organização da classe trabalhadora tem o objetivo de reformar a legislação trabalhista sem qualquer oposição e retirar direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo de muitos anos e à custa de muita luta e de muitas vidas, o que tem sido difícil dado a grande resistência demonstrada pela organização dos trabalhadores, ainda que os capitalistas jurem que ela está superada. Já para o grupo de sindicalistas que defende o fim da atual estrutura sindical, o objetivo é recriar uma nova organização sindical atrelada a um comando central nacional, cujas bases sejam meras homologadoras das decisões da cúpula e executoras de tarefas, ou seja, o chamado sindicato de base nacional ou “sindicatão”, e que não vingou até hoje graças à autonomia financeira garantida pelo imposto sindical, que tem permitido a Confederações, Federações e Sindicatos agirem com independência, sem precisar de favores para manter suas estruturas e suas decisões.
Não estou afirmando que o movimento sindical trabalhista brasileiro seja perfeito, longe disso, mas seus problemas são comuns a quaisquer organizações brasileiras, sejam elas públicas ou privadas, se não vejamos alguns dos argumentos usados para justificar o fim da atual estrutura sindical:
1 – È antiga – A estrutura sindical trabalhista possui os mesmos moldes da estrutura política brasileira, ou seja, é confederada, federada e local, sendo que a estrutura política brasileira é bem mais antiga que a sindical e não me consta que a mídia, ou qualquer outra organização, faça tanta “pressão” para muda-la;
2 – O mundo do trabalho mudou – Mudou mesmo? Desde quando? Deixou de existir duas classes distintas? A escravidão, o assédio moral, o assédio sexual, a discriminação, o trabalho infantil, em fim, a exploração da classe trabalhadora não existe mais, ou ainda hoje, em pleno século XXI vemos as mesmas coisas tão comuns a séculos passados? Tudo bem que o patrão se tornou mais refinado e que os meios de produção tornaram-se sofisticados, mas ainda possuem os mesmos objetivos de acumularem riquezas a custa da pobreza e da saúde da classe trabalhadora;
3 – O imposto sindical sustenta entidades de fachada – De fato existem entidades de fachada financiadas pelos trabalhadores, já que o imposto sindical é pago pelos trabalhadores e não por patrão ou por governo nenhum, é bom que se diga isso. O que nunca é dito pela mídia ou pelos que defendem as ditas “mudanças” é que essas entidades de fachada, felizmente, não são a maioria, e nem “privilégio” das organizações sindicais de trabalhadores, porque o que não falta é muita gente e muita “coisa” de fachada no Brasil, e sendo sustentada pelo dinheiro público, mas parece que isso não é tão relevante assim para mídia e para os que acham que o sindicalismo é o único responsável pelos problemas do Brasil.
A verdade é que, se houvesse real interesse desse tipo de debate em resolver e melhorar a atual estrutura sindical e não o de favorecer o interesse do capital ou de querer controlar a vontade da classe trabalhadora, a primeira coisa a ser discutida é: O movimento sindical é importante para os trabalhadores? Se for, como de fato o é, ele precisa ter uma estrutura! Se aqueles que defendem as mudanças podem apresentar um exemplo concreto de alguma estrutura sindical melhor e mais eficiente para a defesa dos interesses da classe trabalhadora que apresente, mas sem essa conversa fiada que todo mundo está cansado de ouvir, nos debates sobre o tema, que “Não existe um modelo pronto” ou “Que isso está em permanente construção” etc, etc, etc,! Papo furado! Que só demonstra a irresponsabilidade de quem quer atirar o movimento sindical em uma aventura da qual nem mesmo quem propõe a mudança sabe como acabará!
Segundo, se o movimento sindical é importante para os trabalhadores, ele deve ser financiado pelos trabalhadores mesmo, ou há quem defenda que seja financiado pelo patrão ou pelo Governo? O imposto sindical é uma regra clara, concreta e que vale para todos, o que, dentre outras coisas, impede a prática anti-sindical, garantindo que nenhum trabalhador seja pressionado a não contribuir com sua entidade, que permite a organização sindical ter um planejamento com garantia que não haverá mudanças no mês seguinte e que ainda permite um mínimo de controle social, pois afinal, trabalhadores, governo e patrões, pelas regras atuais, tem noção do valor arrecadado e tem certeza de quem financia isso. Se houver as mudanças pretendidas, com as regras subjetivas que estão sendo propostas, como a dita representatividade, que determinaria quem recebe mais ou menos de uma taxa negocial que ninguém explica como será auferida e quem determinará quem seja mais ou menos representativo, com uma arrecadação que será paga por quem quiser, quando quiser e com quanto quiser, sem que isso passe por um sistema de arrecadação controlável e confiável, certamente não teremos apenas entidades de fachada, mas também entidades de aluguel o que escancararia as portas para a corrupção no meio sindical.
Aqueles que, realmente, querem melhorar as entidades sindicais para que elas sejam cada vez mais representativas e atuantes na defesa dos interesses da classe trabalhadora, devem trabalhar para que sindicatos, federações e confederações tenham independência financeira e autonomia política frente a governos ou quaisquer outras entidades, especialmente as entidades de base são fundamentais que tenham essa autonomia, pois é a vontade das bases, representada e defendida pela cúpula que garante a verdadeira democracia, o inverso é ditadura! Devem lutar para que todos os trabalhadores, indistintamente, dentro das suas categorias, tenham direito a voto nas eleições sindicais, por um sistema eleitoral seguro e democrático, com regras claras e que não permita a fraude em listas de votação e acesso ao voto só a quem for conveniente e quando for conveniente. Devem lutar por órgãos de ética atuantes e trabalhar pela verdadeira unidade da classe trabalhadora, que é a unidade de luta e de ação, nunca a de pensamento como querem alguns, e que por isso mesmo, não será obtida pelo fracionamento das entidades ou pelo jogo de beleza de uma disputa irracional de ver quem é mais ou menos representativo.
A verdadeira unidade só será conquistada com respeito às diferenças e as divergências, e isso não dependem da unicidade ou da pluralidade e sim de consciência política, afinal, o fato de vigorar a unicidade na estrutura sindical brasileira não impede que sejamos plurais e democráticos, assim como se a pluralidade fosse implantada não garantiria a extinção do “democratismo” e do “pensamento único”, implantados com mão de ferro em muitas entidades que até se dizem plurais e combativas, mas na verdade não passam de um triste exemplo de uma ferramenta de luta da classe trabalhadora a serviço de governos e de interesses políticos particulares.
O pior é que aqueles que defendem as mudanças no sindicalismo brasileiro defendem para o outro aquilo que não querem para si mesmos. Perguntem aos partidos políticos se viveriam apenas da arrecadação que recebem de seus filiados. Pergunte aos órgãos de classe se defendem a pluralidade, ou seja, que advogados, médicos, engenheiros, etc possam escolher livremente que entidades devam lhes representar. Perguntem as empresas de mídia se elas viveriam sem o dinheiro público que entra a título de propaganda, ou o porquê, quando se trata da mídia, que o veículo de comunicação nunca explica quanto ganhou para fazer o marketing público, se foi feita alguma licitação etc.
É o famoso “Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”!
(*) Coordenador político da sala de apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação da Região Sul e Vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Pelotas.

terça-feira, 15 de maio de 2012

AVISO PRÉVIO - NORMA TÉCNICA!

Publicada no dia 07 de maio de 2012 a norma técnica 184 do Ministério do Trabalho e Emprego, versa sobre a questão envolvendo o aviso prévio.
Para todas as entidades interessadas o link da norma na íntegra é: http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001375095B4C91529/Nota%20T%C3%A9cnica%20n%C2%BA%20184_2012_CGRT.pdf.
Por Luiz Araújo

O GOVERNO E O SETOR FINANCEIRO!


Artur Bueno de Camargo (*)

Quando o governo toma iniciativas para ajudar o desenvolvimento, a produção e, consequentemente, a sociedade, precisamos aplaudir e apoiar.
Por isso, a decisão da presidente Dilma Rousseff, de utilizar as duas estatais financeiras, para reduzir o valor dos juros, merece os nossos aplausos e o nosso incondicional apoio.
Mas, é bom lembrarmos que também é necessário, e urgente, reduzir os valores exorbitantes das taxas que são cobradas pelos bancos, além de melhorar (e muito) o tratamento dispensado aos clientes.
Os bancos, além de cobrarem pelos serviços que prestam aos seus clientes, ainda se utilizam de grande parte dos serviços executados pelos próprios clientes nos chamados caixas eletrônicos e outros sistemas, isto é, os clientes pagam para prestar serviços aos bancos!
No Brasil, os bancos sempre trabalharam com uma margem de lucro exorbitante. No governo Lula havia um temor, por parte dos banqueiros, de que alguma mudança poderia resultar em redução de seus lucros, entretanto, o período em que os bancos mais lucraram foi exatamente durante os dois mandatos do ex-presidente Lula!
Agora, a presidente Dilma tomou a iniciativa de reduzir os juros e devemos apoiá-la, pois, num país onde ainda existe grande desigualdade social, não é possível uma instituição, que gera o mínimo de empregos e cobra um dos maiores juros do mundo, mantenha um lucro de 1 (um) bilhão de reais ao mês!
Ora, ainda que se entenda a importância de termos um sistema financeiro forte em nosso país, não existe qualquer justificativa para a manutenção das altas taxas e dos altos juros cobrados pelos bancos.
É absurda e brutal a diferença do valor dos juros e da correção que os bancos recebem e a que pagam aos seus clientes: - quando concedem empréstimos, os juros são altíssimos e, por vezes, impagáveis, mas, quando pagam pelas aplicações feitas pelos clientes, os juros são, na maioria das vezes, irrisórios. Não há como compreender!
           
(*) Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA) e vice-presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

ISENÇÃO DO IR PARA APOSENTADOS A PARTIR DE 60 ANOS SERÁ VOTADA!


Em reunião nesta terça-feira (15), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deverá votar, em caráter terminativo, substitutivo ao projeto de lei que isenta do Imposto de Renda, até o limite máximo dos benefícios pagos no Regime Geral de Previdência Social, os valores recebidos mensalmente por contribuintes com mais de 60 anos.
De autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), o PLS 76/11 tem como relator o senador Cyro Miranda (PSDB-GO), favorável ao projeto, que já conta com parecer favorável da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
O substitutivo altera o inciso XV do art. 6º da Lei nº 7.713/88, o inciso VI do art. 4º e o parágrafo 1º do art. 8º, ambos da Lei nº 9.250/ 95. As duas normas tratam das definições e isenções da renda das pessoas físicas.
Atualmente, o inciso XV do art. 6º da Lei nº 7.713/88 estabelece, além da isenção prevista na tabela de incidência mensal do IR pessoa física, que são isentos os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, de transferência para a reserva remunerada ou de reforma pagos pela Previdência Social da União, estados, Distrito Federal e municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos de idade. Esses rendimentos isentos têm como limite mensal os valores que especifica para cada ano-calendário, sendo que, para os meses de abril a dezembro do ano-calendário de 2011, o limite é de R$ 1.566,61.
O projeto eleva esse limite ao teto pago pela Previdência Social, bem como assegura tal isenção a partir dos 60 anos de idade. A proposta abrange quaisquer rendimentos, oriundos ou não de aposentadoria, reforma ou pensão, mediante alteração dos dispositivos legais em vigor.
Com a alteração proposta pelo projeto, a isenção passaria a abranger os rendimentos tributáveis de qualquer espécie, até o limite mencionado. E todos os contribuintes de 60 anos ou mais de idade seriam beneficiados, explica o relator da proposta.
A reunião da CAE tem início às 10h.
Fonte: Agência Senado

DILMA LANÇA PACOTE DE COMBATE A MISÉRIA ABSOLUTA!


Em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão feito na noite do domingo de Dia das Mães, 13, a presidente Dilma Rousseff anunciou a ampliação das ações previstas no programa Brasil sem Miséria, que completa um ano em junho. Tendo como foco o combate à pobreza absoluta entre crianças de zero a seis anos, Dilma disse que o governo vai garantir renda mínima de R$ 70 a famílias extremamente pobres que tenham pelo menos uma criança nessa faixa etária.
"É uma ampliação e um reforço muito importante", disse a presidente, que aproveitou a ocasião para lembrar que "talvez essa seja a primeira vez que desta cadeira presidencial alguém faz um pronunciamento no nosso dia, o Dia das Mães". "E será a mais importante ação de combate à pobreza absoluta na primeira infância já lançada no nosso País", disse.
Intitulada "Brasil Carinhoso", a iniciativa prevê o aumento do acesso de crianças muito pobres à creche e a ampliação da cobertura de saúde, por meio do lançamento de um programa de controle da anemia e de deficiência de vitamina A. Dilma também prometeu incluir remédios gratuitos para asma no Farmácia Popular, conforme o Estado antecipou. "Fico muito feliz de poder anunciar o Brasil Carinhoso no dia das mães. É uma forma de reafirmar de maneira ainda mais contundente que nosso governo tem o maior conjunto de programas e de apoio à mulher e à criança da nossa história", disse.
"A principal bandeira do meu governo é acabar com a miséria absoluta no nosso País. Mas nem todos sabem que, historicamente, a faixa de idade onde o Brasil tem menos conseguido reduzir a pobreza é infelizmente a de crianças de 0 a 6 anos", disse Dilma, destacando que o cenário é mais grave nas regiões Norte e Nordeste.
Números apresentados pela presidente indicam que 78% das crianças brasileiras em situação de pobreza absoluta vivem nessas duas regiões. "O Brasil Carinhoso, mesmo sendo uma ação nacional, vai olhar com a máxima atenção para as crianças destas duas regiões mais pobres do País, para o Norte e para o Nordeste", disse.
"Para um país, é uma realidade duplamente amargada, tendo gente ainda vivendo na miséria absoluta e esta pobreza se concentrar, com mais força, entre as crianças e os jovens."
Apesar da gravidade do cenário, a presidente fez questão de frisar que a vida das crianças pobres "tem melhorado muito nos últimos anos no Brasil", destacando que o índice de mortalidade infantil caiu 47,5% no País e 58,6% no Nordeste.
Na tarde desta segunda-feira, 14, Dilma participa de cerimônia, no Palácio do Planalto, de lançamento da Agenda de Atenção Básica à Primeira Infância e da assinatura de termos de compromisso para construção de creches.
Fonte: O Estado de S.Paulo

TRABALHADORES DA SLC PARALISARAM AS ATIVIDADES!

Aconteceu neste dia 11 de maio, na cidade de Capão do Leão, onde os trabalhadores da SLC Alimentos, uma empresa ligada ao setor do arroz paralisaram as atividades em um ato organizado pelo STICAP, Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Pelotas e Região, com o apoio da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, na luta por melhores condições de trabalho e salários, dentro das atividades previstas para a campanha salarial 2012.
Segundo Darci Pires da Rocha, coordenador político da sala de apoio da CNTA para os sindicatos da alimentação da região sul, os trabalhadores reivindicam um piso de R$ 1.000,00 e um reajuste de 14,67% para os demais salários.
-A indústria arrozeira cresceu muito, principalmente aqui na zona sul do estado onde temos grandes empresas como Josapar, Camil e a própria SLC, que praticam salários e mantém pisos muito abaixo do que poderiam, pelas exigências de qualificação que fazem aos trabalhadores. O trabalhador do setor do arroz no Rio Grande do Sul, infelizmente,  apesar de ser altamente qualificado, é muito mal remunerado, principalmente se levarmos em conta que as empresas mantém seus quadros funcionais enxutos, o que faz com que o ritmo de trabalho seja acelerado e a carga horária bastante extensa nessas indústrias. Afirmou Darci.
Segundo a Direção do STICAP, a prova maior da insatisfação dos trabalhadores do setor foi a aprovação de estado de greve tirada na assembléia realizada no dia 09 de maio com os trabalhadores do setor da região.

Por Luiz Araújo 

sábado, 12 de maio de 2012

DIA DAS MÃES!


Homenagem da sala de apoio da CNTA a todas mães!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

RECUSA A REINTEGRAÇÃO NÃO IMPEDE DIREITO A INDENIZAÇÃO!


 A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho decidiu que a recusa de uma ex-empregada demitida durante a gravidez não lhe retirou o direito à estabilidade garantida por lei. A Turma acolheu recurso de uma auxiliar de limpeza para condenar a Predial Administradora de Hotéis Plaza S.A. a pagar-lhe indenização pelo período estabilitário, mesmo após ela não ter aceitado convite de reintegração feito pela empresa.
A autora do processo entrou na Predial em fevereiro de 2009 e foi demitida em janeiro de 2010, com oito semanas de gestação. Em fevereiro, ela recusou uma proposta da empresa de voltar ao serviço e, em abril, ajuizou ação trabalhista solicitando a indenização pelo período de estabilidade. Na primeira audiência do processo, na 3ª Vara do Trabalho de Blumenau (SC), recusou nova proposta de retorno.
A sentença definiu essa atitude como renúncia à estabilidade e condenou a Predial a indenizá-la somente pelo período compreendido entre a demissão e o primeiro convite de retorno, em fevereiro de 2010. Essa decisão foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC). Para o TRT, a trabalhadora "renunciou expressamente ao emprego", pois não teria ficado evidenciado que a empresa agiu com intuito de lesar algum direito. "Nada justifica o fato de a trabalhadora não ter aceitado a proposta da empresa de reintegração, embora, comprovadamente, ciente dela", concluiu o Tribunal.
No entanto, o ministro José Roberto Freire Pimenta, relator de recurso da auxiliar de limpeza na Segunda Turma do TST, ressaltou que foram preenchidas as duas condições previstas pela jurisprudência predominante no Tribunal para que ela fizesse jus à indenização: a gravidez durante o contrato de trabalho e a despedida imotivada. Para ele, o artigo 10, inciso II, alínea "b", do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), ao vetar a dispensa arbitrária da empregada grávida, o fez de maneira objetiva, sem que o direito esteja condicionado a que "a empregada postule primeiro a sua reintegração ou aceite retornar ao emprego caso o retorno lhe seja garantido".
Processo: RR-1768-34.2010.5.12.0039
Fonte: TST

ADIADA A NEGOCIAÇÃO SOBRE O FATOR PREVIDENCIÁRIO!


Foi adiada para a próxima terça-feira (15), a reunião que seria realizada hoje entre as centrais sindicais e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para definir mudanças nas condições para aposentadoria e isenção do Imposto de Renda sobre participação nos lucros das empresas recebido pelos trabalhadores.
Carvalho está na Espanha onde participa de uma reunião preparatória para a Cúpula Ibero-Americana, que ocorre em novembro na cidade de Cádis.
Essa negociação é fundamental para os rumos do Projeto de Lei 3299/08, que teve urgência aprovada mês passado, e propõe uma alternativa ao fator previdenciário. O fim do fator já foi aprovado no Congresso em 2010, mas a proposta foi vetada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O deputado Ademir Camilo (PSD-MG), que é presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) em Minas Gerais, deve participar da reunião, mas disse que as centrais ainda não receberam nenhuma proposta do governo sobre o assunto. “Na última reunião que tivemos com a presidente Dilma ela preferiu só tratar da política de juros e da poupança, mas a isenção sobre o PLR está garantida, só falta definir um valor”, disse.
A isenção do Imposto de Renda para pagamentos da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) das empresas aos trabalhadores vem sendo negociada há algum tem entre governo e sindicalistas. As centrais reivindicam a isenção para pagamentos de até R$ 20 mil, mas o Executivo sinaliza com um limite bem menor, de R$ 6 mil. 

Proposta alternativa
Na semana passada a Câmara de Negociação sobre Desenvolvimento Econômico e Social, grupo criado na Casa para discutir propostas de interesse de trabalhadores e empregadores, chegou a um consenso sobre o fator previdenciário. Essa deve ser a proposta a ser levada para o governo de forma a evitar um novo veto.
O grupo defende a votação de uma emenda que substitui o PL 3299/08, do Senado. O texto mantém o fator previdenciário, mas cria uma alternativa ao trabalhador: a soma da idade com o tempo de contribuição. Seriam 85 anos para mulheres, e 95 para homens. Para cada ano que faltar nessa soma, o aposentado perderia 2% de seu benefício. Dessa forma, um homem que comece a trabalhar e contribuir para a previdência aos 18 anos poderá se aposentar antes dos 57 anos, sem redução, se tiver contribuído por todo esse tempo.
Também há um estímulo para quem continuar trabalhando, 2% a mais no benefício para cada ano de contribuição extra. Em qualquer hipótese, será necessário o cumprimento de um dos requisitos para a aposentadoria: 30 anos de contribuição ou 60 anos de idade para mulheres e 35 de contribuição ou 65 de idade para homens.
Proteção ao trabalhador
O grupo também chegou a um consenso de que o trabalhador que está a menos de um ano de se aposentar, por idade ou contribuição, precisa de uma proteção. O texto prevê a obrigatoriedade de o empregador pagar a contribuição previdenciária do operário pelos meses que faltam, caso venha a demiti-lo.
Falta definir apenas um ponto nas negociações, em quantas parcelas seria feito esse pagamento. De uma única vez, como querem os trabalhadores, ou em 12 parcelas, como querem os empregadores. Ademir Camilo acredita que a proposta final seja intermediária.
Reforma
Na opinião do deputado Jorge Corte Real (PTB-PE), que foi o relator do tema como representante dos empresários, o texto a ser votado ainda não é o ideal, porém foi o possível dentro das negociações para resolver as pendências do fator previdenciário. “O deficit da Previdência continua a preocupar, e essa proposta não toca nisso. Precisamos de uma reforma mais ampla, mas enquanto ela não vem, pelo menos faremos uma regra mais justa para os trabalhadores”, disse.
Fonte: Agência Câmara

AÇÃO DO MPF GARANTE SALARIO MATERNIDADE DE 120 DIAS PARA CASOS DE ADOÇÃO!


Mulheres que adotaram ou obtiveram a guarda judicial para fins de adoção de crianças maiores de um ano têm direito ao salário-maternidade integral.
O Ministério Público Federal obteve decisão favorável em Ação Civil Pública, a fim de o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) promova a igualdade de direitos entre mães adotivas e biológicas, concedendo salário-maternidade de 120 dias às seguradas que adotaram ou que obtiveram a guarda judicial para fins de adoção de criança com idade superior a um ano.
A sentença também determina ao INSS que prorrogue o benefício, até que atinja 120 dias, das seguradas que estão em gozo de períodos menores. A multa em caso de descumprimento será de R$ 10 mil por dia. A ACP foi assinada pelo procurador Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), Maurício Pessutto e pela procuradora da República Maria Rezende Capucci, que afirmam que o posicionamento adotado pela autarquia previdenciária ofende os princípios constitucionais e as normas brasileiras que visam à proteção da maternidade, da criança e da família. Para eles, a diferenciação estabelecida prejudica especialmente a chamada adoção tardia, que envolve crianças maiores de 1 ano de idade e adolescentes, justamente a faixa etária menos procurada pela famílias ou casais no processo de adoção.
"Uma criança adotada precisa de um período de aclimatação e adaptação à nova família, sendo indispensável a presença do pai, mãe ou responsável nos primeiros meses de adoção. O sucesso da adoção dependerá do total acolhimento e atenção dada pela mãe ao seu novo filho. Para isso, é preciso tempo e dinheiro. Assim, ao não conceder tempo e recursos para que seja perfectibilizada tal adaptação, o Estado está a desestimular a prática da adoção, sabendo que existem muitas crianças maiores de um ano de idade que precisam de proteção e atenção para sair das ruas e se tornarem cidadãs", acreditam os procuradores da República.
Legislação nacional - Conforme a ação, até o ano de 2002, não havia no ordenamento jurídico brasileiro nenhum dispositivo legal que garantisse expressamente à segurada da previdência social que adotasse ou obtivesse guarda judicial para fins de adoção o direito à licença-maternidade e ao salário-maternidade. Estes eram direitos exclusivos das seguradas gestantes.
Ainda naquele ano, a Lei 10.421/02 instituiu uma nova diretriz tanto para a licença-maternidade (com mudanças na CLT), quanto no que se refere aos benefícios da previdência social, com o acréscimo do artigo 71-A, na Lei 8.213/91. Com os novos ordenamentos jurídicos, mães de crianças até um ano de idade teriam direito à licença-maternidade e ao salário-maternidade até 120 dias; de 1 a 4 anos, período de licença e direito à prestação pecuniária de 60 dias; e, de 4 até 8 anos, os benefícios seriam limitados a 30 dias.
Em 2009, foi publicada a Lei 12.010/09 que revogou expressamente os períodos diferenciados da licença-maternidade. Porém, a nova lei de adoção criou uma contradição jurídica, pois não fez o mesmo com os prazos diferenciados para concessão do salário-maternidade previstos no artigo 71-A da Lei 8.213/91.
Dessa forma, por não ter tido a revogação expressa, o INSS continua concedendo diferentes períodos de salário-maternidade às mães adotivas, graduado conforme a idade das crianças adotadas. ACP nº 5019632-23.2011.404.7200
Fonte: Jusbrasil

terça-feira, 8 de maio de 2012

PENHA DO TRABALHADOR!


Ocorreu no sábado, dia 28 de abril, mais uma edição da Penha do Trabalhador, promovida pelo STIA de São Gabriel, nas dependências do CTG Querência Xucra, às 21 horas.

Gaspar - Presidente STIA São Gabriel
O cardápio esteve do agrado de todos os presentes e a animação esteve a cargo de Marcelo lagarto e grupo.
Os mais de 300 participantes aproveitaram o ambiente tranqüilo e alegre para confraternizarem e festejarem mais um Dia do Trabalhador. Estiveram presentes sócios do sindicato que trabalham nas diferentes empresas que compõem o ramo da alimentação e seus parentes e convidados. 
Esteve presente também o Sr. Darci Pires da Rocha, vice-presidente do STIA de Pelotas e coordenador político da CNTA Sul e sua esposa, que pelo segundo ano prestigiam nosso evento com sua presença. 
Fonte: Blog STIA SG

7º BAILE DO TRABALHADOR EM BAGÉ É SUCESSO DE PÚBLICO!

Com grande participação da categoria e seus familiares, foi realizado neste dia 05 de maio, no ginásio de esportes do STIA Bagé, o 7º Baile do Trabalhador, uma iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé em comemoração ao dia do trabalhador, onde o ingresso é um quilo de alimento não perecível, cuja arrecadação é doada a uma entidade assistencial da cidade.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins esteve representada pelo coordenador político da sala de apoio aos sindicatos da alimentação da região sul, Darci Pires da Rocha, que saudou a iniciativa da entidade.
-Temos que parabenizar a diretoria do sindicato da alimentação de Bagé por essa iniciativa, pela participação de peso da categoria em comemoração a uma data muito importante, como o dia do trabalhador, que é um dia de reflexão, mas que a comemoração também faz parte dessa luta, pelo direito do trabalhador ao lazer. Disse Darci!
Luiz Carlos Cabral Jorge, presidente do STIA Bagé, saudou os presentes, agradecendo a participação dos trabalhadores e seus familiares e renovando o compromisso da entidade com a luta da classe trabalhadora.

Por: Luiz Araújo.