sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O POVO E AS INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS!

Inicia-se um movimento espontâneo da população, independente de qualquer Instituição, pública ou privada.
Os dois principais pontos que têm se revelado são: o fim da corrupção e o voto secreto nos Legislativos.
Esta iniciativa merece várias reflexões. Primeiro, quanto à atuação das Instituições, e segundo, quanto ao modelo que levam as pessoas aos cargos destas Instituições.
Dentro das minhas limitações sempre defendi, e continuo defendendo, o fortalecimento das Instituições. Mas não podemos conviver com um sistema em que a concorrência se torna desigual, em face das condições econômicas dos candidatos, seja para os Legislativos ou Executivos.
Quando observamos as Instituições que dependem de concursos públicos, vemos outra aberração! Pois está comprovado que, a rigor, só é possível preparar-se para um concurso público, de qualquer nível, o candidato que tiver tempo integral disponível para se dedicar aos estudos, que chegam a demorar entre 1 (um) e 4 (quatro) anos (ininterruptos) para alcançarem a aprovação, com raríssimas exceções. Fica a pergunta: quem tem condições de bancar tantos anos de estudos, sem trabalhar, pois precisará passar de mais de 6 (seis) horas diárias em frente aos livros?
A situação piora, ainda mais, quando o sistema se dá por nomeação, a exemplo dos Ministérios na instância federal, e nas Secretarias nas instâncias estaduais e municipais.
Na condição de sindicalista não poderia me omitir, e deixar de fazer uma forte crítica, para dizer que precisamos de uma reforma sindical urgente! Não para atender interesses de grupos, e sim para modernizar e democratizar o sistema sindical, que venha a atender o interesse das bases – dos trabalhadores.
Da mesma forma, defendemos as reformas nos sistemas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, a fim de podermos levar pessoas certas para nos representar, e assim, fortalecer as Instituições brasileiras, atendendo às necessidades de toda a sociedade.
*Artur Bueno de Camargo
*Presidente da CNTA – Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins – Vice-Presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo

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