Começou neste dia 24 de janeiro, em Porto Alegre, o Fórum Social Temático 2012!
A abertura foi marcada com uma marcha que contou com a presença de representantes ambientalistas, dos movimentos sociais e sindicais de várias partes do mundo, e nem a chuva conseguiu tirar o entusiasmo dos manifestantes.
A CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, esteve representada, através de sua sala de apoio para os sindicatos da alimentação da região sul, que na oportunidade fizeram a divulgação da oficina " A crise capitalista neoliberal e o papel dos trabalhadores no fortalecimento da economia brasileira", que acontecerá dia 27 de janeiro, às 14:00 hs, no auditório da FECOSUL - Federação dos Empregos do Comércio do Rio Grande do Sul, que terá como palestrantes Altamiro Borges, Eliane de Moura Martins e Artur Bueno de Camargo.
Sob o tema "Crise capitalista, justiça social e ambiental" o Fórum Social Temático 2012 que irá até o dia 29 de janeiro, terá diversas atividades em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo onde serão debatidas alternativas para a construção de um mundo ambientalmente saudável e socialmente mais justo.
Para Luiz Araújo, integrante da sala de apoio da CNTA, o debate pelos atores sociais sobre a atual conjuntura de crise econômica e de esgotamento de recursos naturais é importante na medida em que o modelo capitalista de sociedade provou sua total incapacidade de prover o bem estar do planeta e da vida que ele abriga.
-A sociedade capitalista baseia suas decisões em cima de valores econômicos e decisões econômicas são sempre contrárias a vida. São elas que justificam a poluição das águas, o esgotamento da terra, o desmatamento; São elas que negam aos seres humanos direitos básicos como saúde, educação e lazer e são baseadas em decisões econômicas que se permite que o maior crime contra a vida seja cometido, tornando propriedade particular de poucos os recursos naturais e o alimento do planeta.
Precisamos de um modelo de sociedade que baseia suas decisões no respeito a vida, no sentido mais amplo da palavra, em primeiro lugar! Essa é a única forma de termos uma sociedade fraterna, justa e igualitária.
A própria tentativa de prolongar o modelo de sociedade capitalista prova isso, pois todas as medidas chamadas de "austeridade" propõe o sacrifício de milhões, para que os privilégios de poucos sejam mantidos, uma vez que os "donos do capital e do poder" advogam em causa própria, por isso, não será em Davos que serão encontradas respostas para a crise, mas entre aqueles que sentem e vivenciam a crueldade de um modelo de sociedade predador e excludente. Declarou Luiz Araújo
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