sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CNTA PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE SAÚDE DOS TRABALHADORES NO SETOR DE FRIGORÍFICOS!












 A Promotoria do Trabalho da zona sul do estado, neste dia 14 de outubro, realizou audiência pública no auditório da Escola Técnica Federal de Pelotas, que contou com a participação dos Sindicatos da Alimentação de Pelotas, Dom Pedrito e Bagé e da CNTA – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação e Afins, através do Coordenador da Sala de Apoio para a Região Sul, Darci Pires da Rocha.

Sob a coordenação da Promotora Pública do Trabalho, Rubia Vanessa Canabarro, a audiência convocada debateu a gravidade dos problemas que afetam a saúde dos trabalhadores das indústrias frigoríficas da região.

Na oportunidade, o Presidente do Sindicato da Alimentação de Pelotas, Lair de Matos manifestou a preocupação com a grave situação que a cada ano leva um grande número de trabalhadores a se afastarem do local de trabalho incapacitados pelas doenças profissionais adquiridas no exercício de suas funções.

Darci Rocha, coordenador da sala de apoio da CNTA no estado informou a Promotora Pública que a questão da saúde dos trabalhadores deste importante setor tem sido um constante motivo de preocupação, tanto que os Sindicatos da Alimentação, em parceria com a UFRGS estarão retomando, no mês de novembro, o trabalho de pesquisa na área de saúde dos trabalhadores, num repique dos Projetos Pista e Alerta, agora intitulado Projeto TEIAS!
O objetivo deste novo Projeto é verificar a situação atual e fazer um comparativo com o quadro apresentado quando da realização das pesquisas anteriores.
A CNTA, em todo o Brasil, tem feito um forte trabalho, inclusive com propostas de Projetos de Lei ao Congresso Nacional visando tornar o local de trabalho, nas indústrias frigoríficas, mais salubres, permitindo assim, que os trabalhadores tenham condições de laborar sem comprometer suas condições físicas.
Da maneira como o sistema produtivo está organizado nas indústrias frigoríficas, aliado a instalações físicas inadequadas, inclusive com o descumprimento das normas regulamentadoras de saúde, na mesma velocidade com que as empresas industrializam a carne elas adoecem os trabalhadores, a solução está em uma readequação das empresas, de um monitoramento constante por parte dos sindicatos e de atitudes firmes do poder constituído para que possamos reverter esse quadro, declarou Darci!


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