O PL
6.708/09 (PLS 248/06), do senador Paulo Paim (PT-RS), que regulamenta a
cobrança da taxa assistencial tem novo relator na Comissão de Trabalho da
Câmara dos Deputados. O texto estava sob a relatoria do deputado Sandro Mabel
(PMDB-GO) agora está com o deputado Laercio Oliveira (SD-SE).
O projeto acrescenta Capítulo III-A ao Título V da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT) para dispor sobre a contribuição assistencial, e dá
outras providências. Matéria enfrenta forte oposição patronal.
Conteúdo
Proposição, já aprovada pelo Senado, institui a contribuição assistencial não
podendo ser superior a 1% do salário mínimo, cobrada compulsoriamente de todos
os trabalhadores, independente de filiação ou não ao sindicato, a fim de
financiar a negociação coletiva da categoria.
Durante a tramitação na legislatura anterior (2007-2011) foi
apresentado parecer do relator, deputado Sabino Castelo Branco (PTB-AM), pela
aprovação do projeto na Comissão de Trabalho.
Porém, a deputada Andreia Zito (PSDB-RJ) apresentou voto pela
rejeição do PL 6.708/09, e do parecer do relator, deputado Sabino Castelo
Branco.
Tramitação
Aguarda parecer do relator, deputado Laercio Oliveira (SD-SE), na Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público.
Aguarda parecer do relator, deputado Laercio Oliveira (SD-SE), na Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público.
O projeto foi apresentado no Senado em 23 de dezembro de 2009 e
será apreciado em plenário no regime de tramitação de prioridade. Tramita em
conjunto com o PL 6.706/09 (PLS 177/07) também do senador Paulo Paim, que
proíbe a dispensa do empregado.
A matéria ainda será analisada pelas comissões de Finanças e
Tributação; e de Constituição, Justiça e Cidadania, antes ir ao plenário da
Câmara dos Deputados.
Fonte: DIAP - Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar
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