Após 33 dias de interdição mediante inspeção da
força-tarefa composta pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Ministério
Público do Trabalho (MPT), o Marfrig Group recebeu a liberação para voltar a
abater em Bagé. O trabalho de fiscalização, a convite da força tarefa, foi
acompanhado de perto em maio pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de
Alimentação de Bagé (STIA). O setor de desossa já vinha trabalhando há alguns
dias e, no último dia 17, após verificação do MTE, o setor de abates recebeu
liberação.
O STIA/Bagé vê com otimismo o retorno da planta
frigorífica às atividades. De acordo com informações recebidas pelo sindicato,
neste dia 19 foram realizados mais de 300 abates de bovinos. Para o presidente
em exercício do STIA/Bagé, Cláudio Gomes Gonçalves, o cumprimento da Norma
Regulamentadora 36, que dispõe sobre questões referentes à saúde do trabalhador
em frigoríficos. "A força-tarefa significa que o Ministério Público do
Trabalho e o Ministério do Trabalho deram razão às reivindicações que o
sindicato fazia quanto a melhorias nas condições e nos locais de
trabalho", frisa Gonçalves.
A expectativa agora, conforme o líder sindical, é
de que a empresa mantenha o foco nas questões voltadas à proteção do
trabalhador para evitar problemas futuros que possam prejudicar os
funcionários. "O sindicato sempre foi parceiro e não tem por objetivo
levar a empresa à falência,
muito pelo contrário. Se este complexo industrial
está hoje em pleno funcionamento se deve a luta e ao esforço da diretoria e do
departamento jurídico do sindicato”, enfatiza Gonçalves. O presidente em
exercício acrescenta que a intenção é lutar para que todos na empresa tenham boas condições de
atuação e que os trabalhadores tenham garantidos os cuidados com a segurança e
saúde.
Emanuel Müller
Jornalista
MTE 9810
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