FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO FUMO E AFINS RECEBE A VISITA DA CNTA!
Por ocasião da sua participação na audiência convocada pelo Ministério Público do Trabalho, na cidade de Santa Cruz do Sul, para tratar dos problemas encontrados por ocasião das fiscalizações feitas em conjunto com a força tarefa nos frigoríficos da JBS Frangosul de Montenegro e BRF Lajeado, o coordenador político da sala de apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Industrias de Alimentação e Afins - CNTA, Darci Pires da Rocha, fez uma visita a Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins, filiada a Confederação.
Na oportunidade Darci Rocha debateu com o Presidente da entidade, José Miltom Kuhnen os problemas enfrentado pela categoria, em especial naquela região, colocando a CNTA a disposição para intensificar a parceria, visando a realização de atividades conjuntas na região para uma maior interação com os trabalhadores.
A PREOCUPAÇÃO COM O SETOR!
O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores do Fumo e Afins fez questão de agradecer a visita do coordenador da CNTA, ressaltando a necessidade de um trabalho muito grande, pois o setor atravessa um momento bastante preocupante.
-Temos visto nos últimos anos toda uma campanha de mídia e do governo visando reduzir ao máximo a atividade do setor tabagista.
Sabemos todos os argumentos que são usados nesse sentido, mas não vemos uma única proposta que deem alternativas para trabalhadores, pequenos agricultores e as famílias que vivem em função do tabaco.
Para se ter uma ideia, são mais de 600 municípios brasileiros e um número muito grande de trabalhadores e suas famílias que estão vendo seus postos de trabalhos sendo fechados, seus meios de subsistências sendo retirados, sem que existam alternativas concretas que lhes de as mesmas garantias, afinal a cultura do tabaco é centenária, são gerações inteiras que vem sobrevivendo da atividade e passando seus conhecimentos de pai para filho, mudar isso exige tempo, pois é toda uma mudança de cultura e se as autoridades não debaterem com os trabalhadores e aqueles que vivem da atividade alternativas viáveis, certamente teremos muitos problemas mais graves do que já temos, pois além dos postos de trabalhos e das famílias, que deixam de uma atividade que dominam e da qual tem uma renda melhor para trabalharem pela sobrevivência em atividades nas qual são explorados por não serem qualificados, a falta de alternativas põe em risco, inclusive, a economia de muitos municípios. Declarou José Miltom!
Por: Luiz Araújo
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