Artur Bueno de Camargo (*)
Os representantes dos Ministérios do
Meio Ambiente, dos países que estão participando do evento Rio+20, estão se
esforçando para aprovar uma proposta a ser apresentada aos Chefes de Estados.
Acompanhamos atentamente e apresentamos nossas sugestões, com o objetivo
de contribuir para um mundo menos poluído e uma vida mais saudável, para todos
os povos deste planeta.
Observamos que os governos de todos os países pregam uma teoria
maravilhosa para as políticas de meio ambiente, mas, na prática prevalece o
interesse econômico de cada país.
Algumas das políticas ambientais que ao longo das últimas décadas sugerimos
aos governantes de nosso país foram: maior investimento nos transportes
ferroviários; maior controle nas aplicações de agrotóxicos (veneno) nas
agriculturas; proibição das queimadas, especialmente da palha de
cana-de-açúcar; investimento e incentivo dos poderes públicos para o
reaproveitamento da água utilizada nas empresas e nas residências, entre outras.
Não precisamos nos aprofundar muito para constatarmos que o interesse
econômico sempre se sobrepõe às políticas de melhoria do meio ambiente, tanto
que o Governo acaba de adotar uma política de incentivo para aumentar a frota
em circulação.
Isto significa aumentar a poluição gerada pelos veículos, além de maior
número de acidentes e mais estresse para o condutor, que já enfrenta enormes
congestionamentos nas cidades e rodovias, que já estão saturadas.
O lado bom de tudo isso, é a constatação de que a população está cada vez
mais consciente da necessidade de políticas que sejam implantadas para melhorar
o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. E isto pode significar uma
melhor escolha de seus representantes!
Este
ano vamos ter eleições para prefeitos e vereadores, nos municípios de nosso
país. Aprendi com os meus pais e avós que o exemplo vem de casa, e com certeza,
nós temos feito a nossa parte em nossa casa, para contribuir com o meio
ambiente.
Vamos cobrar
das pessoas que estão pretendendo se candidatar seja para um cargo no
legislativo ou no executivo, que mostrem quais são suas propostas para o município,
em todas as áreas, inclusive e em especial, para o meio ambiente.
(*) Presidente da Confederação Nacional
dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA) e vice-presidente da
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São
Paulo.
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