A proposta apresentada pelo Governo gaúcho para reajuste do piso regional é de, apenas, 6,9%, muito longe da proposta das Centrais Sindicais, que reivindicam um aumento de 14%, para que o piso retorne ao patamar do valor de quando foi criado, durante o governo Olívio Dutra.
Enquanto a classe patronal, liderada pela FIERGS defende o fim do piso regional, os trabalhadores lutam para a manutenção desse importante instrumento de distribuição de renda.
A CNTA Sul, Departamento da CNTA para a região Sul conclama os trabalhadores a se mobilizarem em defesa da manutenção e do reajuste de 14% do piso regional.
-O Governo Ieda e os empresários não aprenderam nada com as últimas crises da economia mundial e alegar aumento de custos com um reajuste no piso regional só demonstra isso. O fortalecimento do mercado interno, através de uma melhor distribuição de renda, foi o que garantiu ao Brasil passar quase sem consequências por uma crise que, em outros tempos, teria quebrado o país.
Querer o fim do piso regional é ir na contra mão do bom momento que vive o Brasil, pois uma maior valorização da massa salarial já provou que não quebra nenhuma empresa, pelo contrário, os maiores beneficiários são, justamente, o comércio e os serviços com um aumento imediato no consumo e na demanda, o que acaba favorecendo também a indústria. Afirmou Luiz Carlos Araújo, um dos coordenadores da CNTA Sul.
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