quinta-feira, 21 de maio de 2015

QUALIFICANDO LIDERANÇAS!

CNTA-Sul e STICAP realizam curso de Formação Sindical!


Foi realizado nos últimos dias 6, 7 e 8 de Maio no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe no Parque Cascata, em Pelotas, o curso de 'Expressão e Oralidade' para dirigentes sindicais promovido pela CNTA-Sul, sediado pelo Sindicato da Alimentação de Pelotas e ministrado pelo nacionalmente renomado Professor / Dramaturgo / Diretor / Ator de Teatro, Hélio Muniz.
Este curso possui sobre-importânica para Dirigentes Sindicais muito grande, pois propicia aos mesmos ferramentas para facilitar sua comunicação, seja em uma porta de fábrica, seja com os próprio companheiros de Sindicato, ou ainda, na militancia diária que é a vida de um Sindicalista.
Contando com a presença de Dirigentes Sindicais dos Sindicatos dos Trabalhadores nas Idústria da Alimentação de Bagé, Camaquã, Passo Fundo, Estrela, Dom Pedrito, Rio Grande, o STI da Panificação de Porto Alegre e a companheira Rose do Projeto de Economia Solidária de Pelotas, o curso que periodicamente é realizado em Pelotas, foi novamente um sucesso.
Durante os três dias de curso, professor Hélio Muniz, utilizando toda a sua experiência como Professor de Teatro, ensinou aos dirigentes sindicais variadas técnicas de respiração para melhorar a fala e o tom de voz, e promoveu oficinas onde os dirigentes aprendem a falar para um público, o uso de microfone, a articulação da fala, expressão corporal, e todos os detalhes que envolvem o ato da comunicação.
Nas palavras do Professor Hélio:
" - Normalmente o dirigente sindical possui um corpo muito 'preso', com dificuldades de expressão e de transmissão de uma dada mensagem. Realizamos um trabalho para que aos poucos ele possa se soltar mais, te mais confiança e com o tempo, se articular até o ponto em que falar em público, dar uma entrevista, falar em uma porta de fábrica, não seja um problema"
No curso também foram realizadas Oficinas de Debate com temas como a terceirização ou mais gerais como o alcoolismo. Estes debates tem o objetivo de atualizar e enriquecer as informações sobre os temas que fazem parte de bandeiras e da luta sindical, além de com o debate, os presentes poderem desenvolver mais suas capacidades de fala, expressão e raciocínio.
Em uma das oficinas também, os dirigentes tem suas falas gravadas em vídeo, e assim têm a oportunidade de "se verem" em um telão para que possam avaliar os seus erros e acertos no próprio discurso.
Porém a importância do curso vai muito além de um "falar e se expressar bem". Os três dias em que os dirigentes passaram no Parque Cascata também foi um importante momento do conhecimento da realidade dos outros Sindicatos de outras regiões, de troca de experiências e de descontração, do fortalecimentos de laços de amizades que são unidos não somente pelo ponto comum das lutas sindicais, mas também na busca e crença sincera de uma sociedade melhor e justa. Certamente para quem participou do curso foi uma experiência única de aprendizagem.
Postado no site: www.sticap.org.br

quarta-feira, 20 de maio de 2015

A BEM DA VERDADE!

Dúvidas de trabalhadores sobre interdição no Marfrig levam STIA/Bagé a esclarecer pontos polêmicos!

Manifestações nas redes sociais sobre a interdição do frigorífico Marfrig em Bagé demonstram a preocupação de trabalhadores com as atividades da planta. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região manifesta preocupação com o desencontro de algumas informações. A entidade reforça que em inúmeras oportunidades encaminhou as reclamações dos trabalhadores sobre más condições de máquinas e setores da empresa, sem que o Marfrig tomasse providências,

Audiência pública em Alegrete

Audiência pública em São Gabriel
Audiência em Bagé
Prova desse fato é que diversos eventos foram realizados informando a sociedade sobre os problemas que ocorrem dentro das unidades da empresa. Em 2010 houve uma audiência pública na Assembleia Legislativa sobre a situação dos frigoríficos no estado. Nenhum representante do Marfrig esteve presente. Antes disso, em 2007, foi elaborado um trabalho de pesquisa em parceria dos sindicatos de trabalhadores nas indústrias de alimentação que tem frigoríficos em suas bases, com a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins (CNTA) com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O projeto Atenção às Lesões por Esforço Repetitivo dos Trabalhadores da Alimentação (Alerta) apresentou um diagnóstico sobre as principais doenças que afastavam os empregados do ambiente de trabalho. O resultado foi apresentado em audiência pública na Câmara de Vereadores de Bagé. Mais uma vez a empresa não enviou representante sequer para contestar os dados apresentados na pesquisa.
Lançamento da cartilha da NR 36 - Sede Hulha Negra

Audiência pública no Senado!
Publicada em abril de 2013, a Norma Regulamentadora 36 surgiu para garantir qualidade no sistema de segurança e saúde no trabalho em empresas de abate e processamento de carnes e derivados. A NR 36 foi estabelecida ouvindo todas as partes interessadas, discutida e formalizada por representantes da classe empresarial, trabalhadores, agentes políticos e governo. As empresas do setor frigorífico receberam prazos para se adequarem à nova legislação vigente. A força-tarefa realizada desde 2014 vem para fiscalizar o cumprimento da norma, já que agora os prazos de adequação foram expirados.

Seminário em Bagé 
O I Seminário Estadual de Segurança e Saúde do Trabalho, realizado em junho de 2014 em Bagé, contou com a participação da CNTA, Ministério do Trabalho e Ministério Público do Trabalho. As questões abordadas envolveram justamente a preocupação das autoridades e do movimento sindical com os riscos ao trabalhador nas atividades exercidas, principalmente dentro de frigoríficos. Mais uma vez o Marfrig não participou do debate. O resultado foi a realização da força-tarefa nos frigoríficos bovinos, em ação semelhante ao que ocorrera em 2014 nos abatedouros de aves.  
foto: Flávio Portela
Agora, o setor industrial da carne alega ser vítima de pessoas que tentam impedir a produção industrial sem dar chance as empresas de se adequarem a legislação. Algumas pessoas querem colocar a culpa desta situação nos sindicatos, em especial no STIA/Bagé. Os trabalhadores sabem, entretanto, que o sindicato deseja apenas que as pessoas que contribuem com seu suor, esforço e sacrifício pela empresa tenham direito a trabalhar em um local sem que sua saúde e integridade física estejam constantemente sobre ameaça.
Audiência Projeto Teias
Na avaliação do presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, seria muito mais fácil o Marfrig tomar atitudes para garantir a segurança e melhores condições na atuação de seus trabalhadores do que passarem pela interdição para tomar providências. “A empresa quer passar a imagem de que não teve tempo para se adequar, mas o aviso não é de hoje. Tanto que o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho analisaram mais de 120 irregularidades. Não somos nós os responsáveis por isso, é a empresa”, ressalta Cabral.
Assembleia Marfrig
Até este dia 20 de maio, o frigorífico em Bagé seguia interditado pelo MTE. Cabral enfatiza que embora entenda o receio dos trabalhadores da unidade do Marfrig em Bagé, o Ministério do Trabalho e os procuradores do Ministério Público do Trabalho deixam claro que os empregados não podem ser prejudicados. “Os trabalhadores vão seguir recebendo seus salários e tendo todas as garantias a seus direitos, conquistados com muita luta. O que não pode é a empresa ameaçar ou constranger qualquer um de seus funcionários. As autoridades e nós, do Sindicato, estamos acompanhando muito de perto tudo o que está sendo feito”, afirma Cabral.


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Emanuel Müller
Jornalista 
MTE 9810
Assessor de Comunicação Social

(53) - 9972-5797

sexta-feira, 15 de maio de 2015

FORÇA TAREFA INTERDITA UNIDADE DA MARFRIG EM BAGÉ!

O ESFORÇO DA CNTA E SINDICATOS FILIADOS, EM CONJUNTO COM AS AUTORIDADES TRABALHISTAS, ESTÁ LEVANDO SEGURANÇA AOS TRABALHADORES NO AMBIENTE DE TRABALHO!

Após uma semana de trabalho fiscalizando as condições de trabalho no frigorífico Marfrig, unidade localizada na cidade de Bagé - RS, a força tarefa composta por integrantes do MTE - Ministério do Trabalho e Emprego, MPT - Ministério Público do Trabalho e CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, interditou diversos setores daquela unidade industrial por descumprimento da legislação trabalhista, com destaque a NR 36, por ficar constatado risco iminente a saúde e a integridade física de trabalhadores e trabalhadoras da empresa.
A fisioterapeuta Carine Benedet, profissional contratada pela CNTA para assessorar a equipe formada por fiscais e procuradores do trabalho, o descumprimento a norma regulamentadora 36 ficou evidenciado, sendo necessário uma adequação imediata da empresa para que a saúde e segurança dos trabalhadores não sejam comprometidas.
Para Luiz Carlos Cabral Jorge, presidente do STIA Bagé, que acompanhou os trabalhos da força tarefa, não foi surpresa a interdição de diversos setores, uma vez que vários problemas encontrados foram alvos de reiteradas denúncias as autoridades bem como de pedidos de providências a empresa por parte da entidade sindical.

-Por diversas vezes encaminhamos as reclamações dos trabalhadores sem que a empresa tenha tomado providências, O seminário de saúde que realizamos aqui na cidade, em conjunto com a nossa Confederação e com as autoridades trabalhistas mostra que a empresa não foi pega de surpresa, apenas preferiu ignorar as denúncias, públicas inclusive, pois quem esteve no nosso seminário ouviu relatos desses mesmos problemas constatados in loco pela força tarefa. Destacou Cabral!
Segundo o coordenador político da CNTA no estado, Darci Pires da Rocha, fica difícil entender porque as empresas preferem chegar ao ponto de terem unidades industriais interditadas a tomarem providências para resolver os problemas, quando são comunicadas ou mesmo alvo de denúncia, uma vez que elas preferem ignorar os apelos dos trabalhadores.
-Quem lê a notícia pela imprensa, pode pensar que os empresários do setor industrial da carne estão sendo vítima de pessoas que tentam impedir a produção industrial sem dar chance as empresas de se adequarem a legislação. Mas Bagé, assim como Alegrete, Pelotas e São Gabriel, no caso das empresas de carne bovina, foram testemunhas de muitos anos da luta e do esforço do sindicato local, com o companheiro Cabral e sua diretoria, assim como dos demais sindicatos de trabalhadores da alimentação das cidades citadas, para que trabalhadores e trabalhadoras tenham o direito a trabalharem em um local sem que suas saúdes e integridades físicas estejam constantemente sobre ameaça.

Aqui na cidade de Bagé, foi feito um trabalho de pesquisa em parceria com a UFRGS, em 2007 intitulado "Projeto Alerta, onde fizemos audiência pública na Câmara de Vereadores para denunciar os problemas através do diagnóstico levantado. A luta desse grupo juntamente com a CNTA levou a criação da NR 36 que estabeleceu prazo para que as empresas se adequacem a legislação de saúde e segurança do trabalho até a sua entrada em vigor. Tivemos em 2014 um seminário público aqui mesmo em Bagé onde a comunidade bageense participou e mostrou que conhecia bem os problemas que a anos estamos denunciando. Lamentavelmente a empresa se esquivou de debater, de ouvir os trabalhadores quando convocada em muitas audiências que promovemos no Rio Grande do Sul, e em Brasília, agora terá que se adequar, por força do brilhante trabalho dessa força tarefa da qual nossa Confederação é parceira desde os primeiros trabalhos que começou nas indústrias frigoríficas avícolas. Falou Darci!

Por: Luiz Araújo

quinta-feira, 7 de maio de 2015

TRABALHADORES DA ALIMENTAÇÃO DE ALEGRETE APROVAM NOVOS RUMOS PARA O RAMO DA ALIMENTAÇÃO GAÚCHO!

 foto arquivo
Aconteceu no dia de ontem, na sede do STIAA - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Alegrete, a assembleia extraordinária convocada para definir os novos rumos para a categoria da alimentação, com a criação de uma nova Federação de trabalhadores das indústrias da alimentação no Rio Grande do Sul, entidade que irá ser constituída e abrigará os trabalhadores e entidades ligadas a CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Industrias de Alimentação e Afins, tendo sido aprovada pelos trabalhadores presentes.
O Presidente Marcos Rosse, que juntamente com sua diretoria conduzira a assembleia, falou da importância da decisão tomada no dia de ontem.
foto arquivo
-Procuramos deixar o nosso trabalhador consciente do passo que estamos tomando, porque entendemos que esse é o melhor caminho, embora para nós que sempre lutamos contra a quebra da unicidade sindical, não tenha sido uma decisão fácil. Mas estamos com a CNTA e com esse grupo, trabalhando desde 2010, com grandes conquistas para os trabalhadores da alimentação do Rio Grande do Sul e com certeza uma entidade de segundo grau ligada a CNTA será para melhorar ainda mais esse trabalho que já é exitoso, tanto que tem o reconhecimento de trabalhadores e autoridades, como no caso da força tarefa, da luta contra fechamento de fábricas. Acredito que a decisão tomada pelos trabalhadores ajudará a fortalecer a luta da CNTA e do ramo da alimentação aqui no nosso estado. Disse Marcos.
foto arquivo
Representando a sala de apoio da CNTA, Luiz Araújo falou aos trabalhadores.
-A quebra da unicidade sindical não é o caminho ideal, temos consciência que a união da classe trabalhadora é sempre o melhor caminho pra lutar e avançar nas conquistas para os trabalhadores.
Mas o passo que as entidades sindicais ligadas a CNTA, diante da decisão que o Ministro do Trabalho tomou ao formalizar a pluralidade, é o melhor, pois a criação de uma ferramenta de 2º grau, alinhada ao trabalho que a CNTA desenvolve em todo o Brasil, de respeito e luta pelos direitos da classe trabalhadora, será exitosa e trará muitas conquistas aos trabalhadores da alimentação. Disse Luiz Araújo
Com texto de Roni Marteganha