MARFRIG FRUSTRA TRABALHADORES MAIS UMA VEZ!
Apesar de todas as expectativas, os negociadores da empresa Marfrig frustraram os trabalhadores não evoluindo em nenhuma proposta na reunião realizada com as lideranças sindicais de Alegrete, Bagé, Pelotas e São Gabriel.
Segundo o coordenador político da sala de apoio da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, Darci Pires da Rocha, depois da decisão tomada ontem, pelo Tribunal de Justiça do Estado, confirmando a legalidade do reajuste do piso regional em 16%, os negociadores da empresa pediram mais uma semana para trabalharem uma proposta dentro do que eles chamaram de "novo cenário".
Assim, nova reunião foi marcada para o dia 31 de março, também na cidade de São Gabriel a exemplo da reunião de hoje.
Em declaração ao Boletim Informativo da sala de apoio da CNTA, Darci disse esperar uma boa evolução na próxima reunião ou até mesmo uma disposição da patronal em uma proposta com o objetivo de fechamento das negociações, pois a posição da empresa, até agora, só tem aumentado a frustração dos trabalhadores, que veem buscando o diálogo.
-É realmente frustrante esperar por essa reunião que foi marcada com bastante antecedência e ouvir dos negociadores que pelo fato do piso ter sido considerado legal eles precisariam de mais tempo para formular uma nova proposta. Nós nunca tivemos dúvidas sobre a legalidade do índice do piso, que foi inclusive votado e aprovado no parlamento gaúcho.
Mas para que não se alegue intransigência dos trabalhadores, as lideranças estaduais dos trabalhadores reunidas entenderam por bem aceitar essa argumentação e vamos aguardar mais essa semana, confiando no bom senso da empresa e na evolução de uma proposta que seja passível de ser analisada pela categoria.
Queremos acreditar em uma contra proposta a nossa pauta de reivindicações que demonstre valorização e respeito aos trabalhadores da empresa Marfrig construída com diálogo, pois essa foi a deliberação dos trabalhadores em assembléia para os líderes sindicais, ou seja, esgotar as negociações. No momento que entendermos que não está havendo avanços, chamaremos a categoria e veremos que outras deliberações poderemos tomar. Disse Darci!
Por: Luiz Araújo, com fotos de Marcos Rosse