Em reunião que contou com a presença da sala de apoio da CNTA para a região sul e de uma delegação do STIA Bagé, o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) do Rio Grande do Sul reunido na manhã desta terça-feira (18) definiu pela realização de um ato em defesa do desenvolvimento, da CLT e da organização sindical. O ato será no dia 11 de novembro, às 9h, no auditório da Superintendência Regional do Trabalho (SRT). O FST é formado por federações, sindicatos estaduais e centrais sindicais.
Combater as propostas de flexibilização e de retirada de direitos trabalhistas, assim como evitar o desmonte da organização dos trabalhadores é o objetivo do ato. A atividade também faz parte da mobilização que já está acontecendo em todo o Brasil.
Esta mobilização também significa a luta contra a Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que institui a pluralidade sindical, assim como a revogação da portaria 186 do Ministério do Trabalho que institui a pluralidade nas entidades sindicais de nível superior. Esta ação ainda luta contra o projeto de terceirização que tramita no Congresso Nacional.
Guiomar Vidor, um dos coordenadores do FST no Estado, destaca que a mobilização é importante para o conjunto dos trabalhadores no sentido de enfrentar as ofensivas. “Setores empresariais querem acabar com a legislação de proteção ao trabalho e instituir novo modelo que seja flexível para possibilitar a precarização do trabalho e aumentar os lucros”, explica Vidor.
Os participantes da reunião do FST reforçaram ainda a luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário, a valorização do salário mínimo regional, e o fortalecimento do Ministério do Trabalho.
Para o ato serão convidadas entidades sindicais, parlamentares e representantes da sociedade civil. E a próxima reunião ficou marcada para o dia 3 de novembro, na sede da Fecosul, afim de tratar do encontro do dia 11.
Fonte: Márcia Carvalho - Assessoria Fecosul
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