Os trabalhadores estão em negociações do
reajuste salarial há 3 meses e o impasse
se dá em razão dos percentuais oferecidos pela empresa, que não atendem á
proposta do sindicato.
A empresa ofereceu proposta de
reajuste salarial de 8,40%, que
significa um aumento real de apenas 0,06% diante das perdas ocasionadas pela
inflação do período que é de 8,34%. O Sindicato, auxiliado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas
Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins), apresentou proposta de
reajuste mínimo no valor de 10% para todos os salários.
No estado de greve o trabalho continua
normalmente, mas a greve propriamente dita pode ocorrer a qualquer
momento. A proposta também abrange um pedido de reajuste no piso da
categoria.
O sindicato não afasta a possibilidade
de Greve Geral e os trabalhadores e trabalhadoras, permanecerão paralisados até que a empresa se
sensibilize para satisfazer suas a reivindicações.
A situação local é agravada
pela realidade nacional, onde sob o pretexto de reagir ao "ajuste
fiscal" do governo federal, os frigoríficos têm alegado falta de
matéria-prima, e além de não negociar de maneira justa na data base, promovem demissões em massa e fechamentos de fábricas
em todo o país.
Estas ações são contestadas pela Confederação que já cobrou uma posição do governo, tendo em vista que grandes grupos do setor são beneficiários de empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social BNDES, e precisam devolver ao povo a contrapartida social dos mesmos.
No Rio Grande o Sul a Entidade seguirá denunciando a atitude monopolista da JBS e apoiando a resistência dos trabalhadores em Passo fundo.
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