STIA/Bagé irá solicitar ao Ministério do Trabalho realização de força-tarefa em padarias, engenhos, indústrias de laticínios e pequenos frigoriíficos
http://www.stiabage.blogspot.com.br/2015/07/stiabage-ira-solicitar-ao-ministerio-do.html
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região esteve reunida na noite deste dia 27 para deliberar sobre os temas de interesse das categorias abrangidas pela entidade. Participaram do encontro também o coordenador da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação e Afins (CNTA) para o Rio Grande do Sul, Darci Rocha, e o responsável pelo Departamento Jurídico do STIA/Bagé, Álvaro Meira. Uma das pautas foi a situação dos dissídios envolvendo os setores de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos. O sindicato decidiu que irá solicitar a realização de uma força-tarefa junto ao Ministério do Trabalho para inspecionar as empresas devido ao número de trabalhadores que se afastam por doenças relacionadas ao ambiente de trabalho. Em maio de 2015 uma força-tarefa composta pelo MTE e Ministério Público do Trabalho, com apoio da CNTA e sindicatos de trabalhadores nas indústrias de alimentação resultou na interdição da planta frigorífica do Marfrig em Bagé.
A situação se arrasta sem resolução desde 2014 - o sindicato ajuizou o dissídio junto ao Tribunal Regional do Trabalho em Porto Alegre. Até o momento, a decisão ainda não ocorreu. a campanha salarial 2015/2016 não apresenta evolução, o que angustia os trabalhadores. Mas o principal motivo da solicitação de uma nova força-tarefa, agora para padarias, engenhos, indústria de laticínios e pequenos frigoríficos, é o crescimento de casos de afastamento de trabalhadores. Conforme a diretoria do sindicato, até registro de mortes ocorreram. "Não podemos é deixar sob risco qualquer situação que envolva a segurança e saúde dos trabalhadores", ressalta Rocha.
"Queremos que essa força-tarefa seja composta este ano, tendo em vista o número de trabalhadores que têm procurado o sindicato e relatado uma série de problemas relativos a doenças ocupacionais", frisa o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral.
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