Sindicatos
cobram do Marfrig solução para reajuste de salários
Representantes
dos sindicatos dos trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Alegrete e
Bagé, acompanhados do coordenador da Sala de Apoio da Confederação Nacional dos
Trabalhadores da Alimentação e Afins (CNTA) - Sul, Darci Pires da Rocha,
reuniram-se com o diretor regional do Marfrig Group, Rui Mendonça, e a coordenadora
de Recursos Humanos da Região Sul, Tânia Silva Camejo, no último dia 24
em Bagé. A intenção foi tratar sobre o índice correto de reposição ao salário
dos profissionais - faqueiros, magarefes e desossadores - em virtude do
reajuste do Piso Regional, conforme determinado em cláusula de Acordo Coletivo
de Trabalho.
Os sindicatos reiteraram a necessidade de o Marfrig solucionar este problema que ocorreu devido a uma interpretação da empresa em relação ao índice. Quando o Piso Mínimo Regional passa a vigorar, os trabalhadores têm direito a uma reposição com base no índice da diferença entre o Piso Regional para os salários dos profissionais. Conforme o Sindicato, o correto seria uma reposição em fevereiro de 2014 de 13,71%. Entretanto, o Marfrig alega que a diferença percentual existente é entre o Piso Normativo da categoria e o salário dos profissionais - que seria de 5,59% e não de 13,71% como alegam os sindicatos. Por outro lado, uma parte dos trabalhadores não teve nenhuma reposição, já que no Acordo Coletivo não há cláusula quanto a estender o reajuste às demais funções, embora os sindicatos busquem a inclusão de uma cláusula que venha beneficiar também estes trabalhadores que ocupam funções diferenciadas. O problema é que o Marfrig reluta para aceitar a inclusão de mais funções dentro do Acordo Coletivo.
Os sindicatos reiteraram a necessidade de o Marfrig solucionar este problema que ocorreu devido a uma interpretação da empresa em relação ao índice. Quando o Piso Mínimo Regional passa a vigorar, os trabalhadores têm direito a uma reposição com base no índice da diferença entre o Piso Regional para os salários dos profissionais. Conforme o Sindicato, o correto seria uma reposição em fevereiro de 2014 de 13,71%. Entretanto, o Marfrig alega que a diferença percentual existente é entre o Piso Normativo da categoria e o salário dos profissionais - que seria de 5,59% e não de 13,71% como alegam os sindicatos. Por outro lado, uma parte dos trabalhadores não teve nenhuma reposição, já que no Acordo Coletivo não há cláusula quanto a estender o reajuste às demais funções, embora os sindicatos busquem a inclusão de uma cláusula que venha beneficiar também estes trabalhadores que ocupam funções diferenciadas. O problema é que o Marfrig reluta para aceitar a inclusão de mais funções dentro do Acordo Coletivo.
O Marfrig
propôs repassar 6% para todos os trabalhadores, retroativo a março, sobre os
salários praticados em janeiro de 2014. Em junho, na data-base da categoria, a
empresa repassaria ainda a inflação de março, abril e maio. Os sindicatos
encaminharam uma contraproposta, onde a empresa ofereceria a partir de de
1º de março de 2014 um reajuste de 7% de forma linear a todos os
trabalhadores, a incidir sobre os salarios pagos em 31 de janeiro de 2014. A
inflação medida nos meses de março, abril e maio de 2014 deverá ser reposta na
data base de junho de 2014 - onde tambem sera discutido aumento real, assim
como as demais clausulas pertinentes à data base .
"Estamos
aguardando o retorno da empresa a qualquer momento. Os trabalhadores estão
ansiosos, querendo saber o que irá acontecer com os salários deles",
ressalta o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral. "Se não houver um
retorno que contemple a categoria, os trabalhadores irão decidir em assembleia
qual procedimento a direção do Sindicato deverá tomar", complementa o
dirigente sindical.
Por: Emanuel Müller
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