quinta-feira, 20 de abril de 2017
quinta-feira, 13 de abril de 2017
quinta-feira, 6 de abril de 2017
CNTA cobra fiscalização das condições de trabalho nos frigoríficos
e garantia de emprego
e garantia de emprego
Para a entidade, crédito de mais de R$ 1 bilhão concedido pelo governo aos frigoríficos
deve ser condicionado à manutenção dos empregos e práticas de responsabilidade social. Setor lidera ranking de acidentes de trabalho na categoria da Alimentação
deve ser condicionado à manutenção dos empregos e práticas de responsabilidade social. Setor lidera ranking de acidentes de trabalho na categoria da Alimentação
A
Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e
Afins (CNTA Afins) acaba de oficializar a reinvindicação da categoria
pela garantia dos empregos dos trabalhadores do setor frigorífico por
pelo menos seis meses. Os documentos foram protocolados nessa terça e
quarta (4 e 5 de abril) no Ministério do Trabalho e na Confederação
Nacional da Indústria. Representante de cerca de 400 mil trabalhadores
nas indústrias frigoríficas do País (110 mil da BRF e 130 mil da JBS), a
CNTA também cobra o empenho do governo para a fiscalização das
condições de trabalho em todas as unidades, principalmente, nas empresas
dos grupos investigados pela operação Carne Fraca, da Polícia Federal.
O
presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo, avalia com desconfiança o
esforço do governo na defesa do setor, após escândalos de corrupção e
fraudes de alimentos. Segundo ele, a disposição do governo chega a
impressionar, principalmente, quando o assunto envolve produtos de
exportação, que gerou, inclusive, a tentativa de desqualificação da
Polícia Federal.
Para
a entidade, a concessão de aproximadamente R$ 1,4 bilhão aos
frigoríficos deveria envolver compromissos do setor com a categoria
profissional. Por outro lado, apesar de anunciar uma possível perda de
R$ 1,5 bilhão (quando a estimativa para o ano era de 15 bilhões),
associações das empresas do setor apontam que os prejuízos são menores,
em torno de 136 milhões de dólares, incluindo os impactos externo e
interno, com uma queda de 19%, segundo o Ministério da Indústria,
Comércio Exterior e Serviços.
“Não
somos contra a intervenção do governo na defesa dos produtos
brasileiros, mas gostaríamos que houvesse essa mesma disposição na
defesa do emprego, segurança e saúde dos trabalhadores, especialmente,
dos que trabalham em frigoríficos, que são submetidos diariamente a
ritmos acelerados de trabalho e esforços repetitivos, expostos a
ambientes mórbidos, com baixíssimas temperaturas e muitas vezes tóxicos,
com vazamentos de amônia, por exemplo.”, comenta.
“Acreditamos
ser pertinente o governo, depois de tanta proteção ao setor, exigir uma
garantia de emprego a todos os trabalhadores em frigoríficos,
principalmente, os que tiveram de entrar em férias coletivas, seja por
motivo da unidade ter sofrido intervenção ou queda de produção, mesmo
porque o governo também tem ações nos dois maiores grupos de
frigoríficos investigados. Portanto, todos precisam arcar com os seus
deveres de responsabilidade social. Cobramos também fiscalização e o
cumprimento de fato da Norma Regulamentadora nº 36 do Ministério do
Trabalho, que ainda é desrespeitada em grande parte das empresas”,
defende Bueno, que destaca a aplicação de R$ 14,3 bilhões do BNDES no
setor entre 2005 e 2014.
Em
audiência pública do Senado Federal sobre os impactos da operação Carne
Fraca, realizada no último dia 28, a confederação cobrou punição de
"corruptos e corruptores" e alertou sobre a possibilidade do aumento de
acidentes de trabalho em meio às ameaças de demissões. Na categoria da
Alimentação, o setor que lidera o número de acidentes de trabalho é o de
frigoríficos. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), entre 2012 e 2014, o
número de acidentes de trabalho cresceu de 18.226 em 2012 para 19.821 em
2014 (alta de 8,7%).
Por Sala de Apoio CNTA/SUL
quarta-feira, 29 de março de 2017
Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e
Afins (CNTA Afins) participou nessa terça (28/3) de audiência pública
sobre os impactos da operação Carne Fraca, realizada pela Comissão de
Direitos Humanos no Senado Federal. Na ocasião, a entidade que
representa 400 mil trabalhadores do setor no País, sendo 110 mil da BRF
(Sadia e Perdigão) e 130 mil da JBS (Seara e Friboi), apoiou as
investigações da polícia federal e propôs a criação de uma parceria
público-privada para a manutenção dos empregos. Segundo o Ministério da
Agricultura, aproximadamente 6 milhões de empregos estão ameaçados
atualmente em toda a cadeia produtiva do setor.
Diretor
da CNTA, Darci Pires da Rocha, afirmou que é preciso punir "corruptos e
corruptores" e denunciou as más condições de trabalho em grande parte
das empresas, mesmo após a criação de uma norma regulamentadora
específica para o setor, que estabeleceu exigências mais rigorosas sobre
a saúde e a segurança em frigoríficos. A NR 36 do Ministério do
Trabalho está em vigor desde 2013 e, no entanto, irregularidades, como
ritmo excessivo de trabalho e descumprimento de pausas para descanso e
recuperação térmica ainda são praticadas por alguns frigoríficos,
sobretudo, os grandes grupos.
"As
empresas desse setor são altamente beneficiadas por incentivos e
isenções fiscais, principalmente, apoiadas pelo BNDES, que tem sido
parceiro dessas empresas e, inclusive, sócio de algumas. E ainda há os
incentivos estaduais, como o programa Agregar RS, que também beneficia
esse setor e ajuda os empresários.", ressalta Darci, ao cobrar maior
compromisso com as condições de trabalho.
"As
demissões estão na cabeça dos trabalhadores. E a pressão é muito
grande nesse momento. Esses mesmos trabalhadores são submetidos a
extensas jornadas de trabalho, ritmos elevados de trabalho, pressões de
chefias, e exposições a ambientes frios, mórbidos e de muitos acidentes
de trabalho. Com essa apreensão, é evidente que isto pode aumentar
dentro das empresas por conta da insegurança que os trabalhadores passam
nesse momento.", alerta.
O
sindicalista foi um dos grandes incentivadores e participantes de uma
força-tarefa inédita de adequação das condições de trabalho nos
frigoríficos do Rio Grande do Sul, em prática desde 2014 pelo Ministério
Público do Trabalho, Ministério do Trabalho, sindicatos locais e CNTA.
Na categoria da Alimentação, o setor que lidera o número de acidentes de
trabalho é o de frigoríficos. Entre 2012 e 2014, o número de acidentes
de trabalho cresceu de 18.226 em 2012 para 19.821 em 2014 (alta de
8,7%).
“Viemos
propor que seja garantido, no mínimo, seis meses de emprego para os
trabalhadores do setor durante essa travessia atual, já que os
trabalhadores não têm nenhuma responsabilidade com esta crise. São eles
que produzem e fazem a riqueza desse setor. Se algum trabalhador, em
algum momento, teve de cumprir tarefas que desabonam a conduta de um
cidadão brasileiro, destaco que eles são subordinados à empresa” ,
defende a CNTA.
terça-feira, 28 de março de 2017
Está sendo realizada , em Brasilia no dia de hoje (28 de março de 2017)Audiência Pública na Comissão de Direitos Humanos, a Operação " Carne Fraca ",representando a CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação, está presente o Diretor de Assuntos Técnicos, Assessoria e Serviços e Coordenador da Sala de Apoio CNTA/Sul em Porto Alegre/RS, Sr Darci Pires da Rocha.
A operação, realizada pela Polícia Federal, investiga várias irregularidades nas principais empresas produtoras de carne do Brasil, que adulteravam prazo de validade de carnes e pagavam propina para funcionários do Ministério da Agricultura.

sexta-feira, 24 de março de 2017
Está sendo realizado uma Audiência Pública: As Reformas Trabalhistas e da Previdência
Tendo como local a Assembléia Legislativa do RS
Esteve presente o Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação, Sr Artur Bueno de Camargo e o Sr Darci Pires da Rocha, Secretário para Assuntos Técnicos, Assessoria e Serviços


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